domingo, 7 de junho de 2015

Portugal a votos

O tiro de partida está dado, os principais partidos apresentaram os seus programas eleitorais, linhas programáticas ou então garantias… Começando pelos ditos partidos do arco da governação. A coligação PSD/CDS-PP apresentou o nome com que concorrerá às eleições legislativas “Portugal à frente”, o que me ocorre dizer é: Portugal à frente? Só mesmo da Grécia... Mas vamos ao que interessa, a coligação apresentou o seu dito programa, mas de programa pouco tem, apresenta-se um conjunto isso sim de garantias como se fosse uma loja de electrodomésticos.
 Apresenta-se como um caminho seguro em que os portugueses podem contar, apresenta-se como alternativa a uma oposição, que dizem eles é um voltar ao passado. É mesmo coisa de gente que não tem noção daquilo que diz… Como se podem apresentar aos portugueses como sendo um partido de confiança se há 4 anos o seu líder fez todas as promessas e mais algumas e não cumpriu uma que fosse, e o pior é que cumpriu o seu contrário para mal de todos nós! Falam-nos das suas boas obras durante esta legislatura, se as boas obras são empobrecer o país e os portugueses, não obrigado, se as boas obras são aumentar a divida, também não queremos, se as boas obras são vender o país a preço de retalho, muito obrigado mas os portugueses também não querem!
A direita está apresentada, quanto ao Partido Socialista aprovou ontem o seu programa de governo numa convenção nacional de grande abertura aos cidadãos, com algumas vozes dissonantes é certo, mas provou-se que não é um partido comunista que têm uma espécie de “ditadura interna”. Apresentou-se propostas concretas, a maioria diz que são um conto de fadas e um paço mágico, o que vejo são propostas que os portugueses querem, é devolver a dignidade ao povo português é devolver o respeito por aqueles que lutam por Portugal. É certo que nem tudo no programa é um “mar de rosas” mas no seu conjunto é uma boa linha.
À esquerda do PS, enfim nenhuma novidade…A mesma conversa de sempre, renegociar a divida esperando que nos continuem a emprestar capital, devolver os mundos e fundos aos portugueses dum dia para a noite, nacionalizar tudo e mais alguma coisa. Nada de novo e ainda por cima algo que nos empurraria para algum desespero. Não deixo de notar a marcha que o PCP organizou na avenida da Liberdade no mesmo dia da convenção do PS, quase que numa tentativa de roubar protagonismo ao outro, o desespero político vê-se em todo o lado. Afinal o PCP aprendeu alguma coisa com o PSD, pena que tenha sido só nestes termos.

Outubro está próximo, os portugueses têm de decidir, está muita coisa em jogo, está o nosso futuro, o futuro de Portugal. Os programas estão apresentados, o combate está na rua, os líderes percorrem o país, Portugal vai a votos!

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