A coligação Portugal à frente apresentou
ontem ao país o seu programa eleitoral. De notar já, que o programa apresentado
não deixa de ser interessante, na medida em que se compromete com metas que não
conseguiram cumprir no último mandato. Ironias. Vejamos então este dito
programa.
Todos nos lembramos certamente dos
partido da coligação insistirem para que o Partido Socialista apresentasse o
seu programa, de apontar que a coligação foi o ultimo a fazê-lo quando queria
com tanta urgência o da oposição. Todos nós lembramos também, que a coligação
acusava o PS de ter um programa baseado no irrealismo, baseado em muitos “sses”,
que não tinha dados, as ditas contas que comprovassem a sua viabilidade. Não
deixa de ser interessante que o programa da direita não inclua dados económicos
e financeiros para sustentar as suas promessas.
Um
programa que se baseia em promessas e mais promessas, o Primeiro-ministro diz
que o PS regressa ao passado, mas se bem me lembro quem em 2011 prometeu mundos
e fundos foi Pedro Passos Coelho, afinal de contas quem volta ao passado? E
mais, uma das frases desta coligação é “não é tempo de promessas”, pois bem já
quebraram o seu lema porque este programa é só isso mesmo, promessas!
Mas o
mais interessante é que Passos Coelho e Paulo Portas, agora também ele embalado
nesta corrente, tentam vender o mesmo “peixe” que Passos vendeu há 4 anos.
Promessas falhadas, mentiras descaradas, que sabiam perfeitamente serem impossíveis de cumprir,
e mesmo assim fizeram-nas. A direita prepara-se para repetir, prepara-se para
repetir as mentiras e voltar a enganar os portugueses, não podemos cair outra
vez neste jogo!
O
programa de governo do PSD/CDS-PP é um programa irrealista, não se baseia em
dados para comprovar o que quer que seja, baseia-se nas promessas, baseia-se na
mentira! Acusavam o PS de não apresentar os dados, mas quando questionaram o
PS, a ditas 29 perguntas, sobre os dados económicos, ao qual o PS respondeu,
por estranho, ou melhor por mal que lhes parecesse, os dados estavam lá, e o
programa do PS era realista ao contrário deste.
Não
podemos cair na mesma conversa, não podemos voltar a acreditar em Passos e nas
suas promessas, é preciso mudar. Porque só com a análise do programa já vimos
que tudo o que exigia aos outros, não consegue ele próprio fazer… Como diz o
povo, e bem, “bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz”.
Com a
direita teremos o caminho do empobrecimento, da mentira, do irrealismo. É
preciso uma alternativa de confiança! A 4 de outubro Portugal vai às urnas, o
governo será julgado pelo que fez, não vale a pena camuflar os números porque
eles são conhecidos, não vale a pena mentir porque já ninguém acredita. Dia 4
de outubro é preciso mudança, é preciso alternativa à direita ultra conservadora!
Viva a democracia!