sexta-feira, 3 de julho de 2015

Os 7 pecados

                António Costa, Secretário- Geral do Partido Socialista, fez uma análise da última governação, que termina em Outubro, chegou então há conclusão de que existiram 7 “pecados” capitais da direita. Façamos também a análise desses mesmos pecados.
                Primeiro as mentiras do senhor Primeiro Ministro aquando da campanha eleitoral de 2011, foram promessas que não poderiam ser cumpridas, mas o pior é que se prometeu, e se fez precisamente o contrário. Era as promessas de não haver cortes nas pensões e salários, nada de aumento de impostos, e depois foi que se viu durante este 4 anos. E devemos estar atentos, pois parece que a técnica vai ser a mesma em Outubro de 2015. Por segundo, o profundo desinvestimento na criação de emprego, e pior a criação de uma enorme taxa de desemprego em Portugal, que leva a desigualdades enormes no nosso país. Para já não falar da emigração que levou milhares de pessoas a abandonar as suas terras, e não, não é um mito urbano.
                António Costa afirmou ainda que a asfixia da classe media foi outro dos pecados da direita, que leva também a enormes desigualdades, e principalmente o elevado número de pobres e em risco de pobreza. Portugal é hoje um país desigual, com mais desemprego, com mais pobreza, com menos rendimentos, podemos agradecer isto tudo ao PSD e ao CDS-PP.
                O líder socialista fala ainda do grande desinvestimento em relação à ciência, cultura e educação. O desinvestimento na educação é o desinvestimento no futuro de Portugal, a escola pública está hoje a sofrer carências a todos os níveis, está em decadência e num grande risco. Professores, que são efetivamente aqueles que formam os futuros senhores deste país, a maior parte fica em casa porque não tem colocação, outros têm trabalho precário, enorme número de alunos por turma, enorme carga horária, cortes nos salários, e o ministério diz que está tudo bem e normal.
                 O ataque aos serviços públicos, nomeadamente o encerramento de tribunais, finanças e outros serviços. Bem sabemos que não podemos ter uma repartição de finanças à porta de cada pessoa, mas no interior, por exemplo, zona de grande desertificação, fecha-se os serviços levando ainda a uma maior desertificação…O governo faz precisamente o contrário daquilo que deveria fazer. Por fim, é ainda apontado a falta de investimento público e privado, a falta de incentivo por parte do Estado em desenvolver o setor público para que haja desenvolvimento do país, para que haja emprego, para que se suprima as desigualdades, para que se aumente os rendimentos.

                 Esta maioria teve pecados a mais, e não há confissão e absolvição que perdoe o que tem feito aos cidadãos de Portugal, precisamos de uma alternativa de confiança, uma alternativa a esta austeridade desmedida, a este preconceito ideológico que este governo parece ter, e querer encetar a todo o custo! 

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