António Costa, Secretário- Geral do Partido Socialista, fez
uma análise da última governação, que termina em Outubro, chegou então há
conclusão de que existiram 7 “pecados” capitais da direita. Façamos também a análise
desses mesmos pecados.
Primeiro
as mentiras do senhor Primeiro Ministro aquando da campanha eleitoral de 2011,
foram promessas que não poderiam ser cumpridas, mas o pior é que se prometeu, e
se fez precisamente o contrário. Era as promessas de não haver cortes nas
pensões e salários, nada de aumento de impostos, e depois foi que se viu
durante este 4 anos. E devemos estar atentos, pois parece que a técnica vai ser
a mesma em Outubro de 2015. Por segundo, o profundo desinvestimento na criação
de emprego, e pior a criação de uma enorme taxa de desemprego em Portugal, que
leva a desigualdades enormes no nosso país. Para já não falar da emigração que
levou milhares de pessoas a abandonar as suas terras, e não, não é um mito
urbano.
António
Costa afirmou ainda que a asfixia da classe media foi outro dos pecados da
direita, que leva também a enormes desigualdades, e principalmente o elevado número
de pobres e em risco de pobreza. Portugal é hoje um país desigual, com mais
desemprego, com mais pobreza, com menos rendimentos, podemos agradecer isto
tudo ao PSD e ao CDS-PP.
O líder
socialista fala ainda do grande desinvestimento em relação à ciência, cultura e
educação. O desinvestimento na educação é o desinvestimento no futuro de
Portugal, a escola pública está hoje a sofrer carências a todos os níveis, está
em decadência e num grande risco. Professores, que são efetivamente aqueles que
formam os futuros senhores deste país, a maior parte fica em casa porque não
tem colocação, outros têm trabalho precário, enorme número de alunos por turma, enorme
carga horária, cortes nos salários, e o ministério diz que está tudo bem e
normal.
O ataque aos serviços públicos, nomeadamente o
encerramento de tribunais, finanças e outros serviços. Bem sabemos que não
podemos ter uma repartição de finanças à porta de cada pessoa, mas no interior,
por exemplo, zona de grande desertificação, fecha-se os serviços levando ainda
a uma maior desertificação…O governo faz precisamente o contrário daquilo que
deveria fazer. Por fim, é ainda apontado a falta de investimento público e privado,
a falta de incentivo por parte do Estado em desenvolver o setor público para
que haja desenvolvimento do país, para que haja emprego, para que se suprima as
desigualdades, para que se aumente os rendimentos.
Esta maioria teve pecados a mais, e não há
confissão e absolvição que perdoe o que tem feito aos cidadãos de Portugal,
precisamos de uma alternativa de confiança, uma alternativa a esta austeridade
desmedida, a este preconceito ideológico que este governo parece ter, e querer
encetar a todo o custo!
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