Hoje o dia foi de celebração, foi
o dia de relembrar as glórias deste cantinho do mundo. Hoje dia de Portugal, de
Camões e das Comunidades Portuguesas, devemos todos de estar orgulhosos da
história de Portugal e de todos aqueles que a ajudaram a construir. Penso que
hoje é um dia de celebração, por essa mesma razão não tecerei nenhum comentário
do ponto de vista crítico e de opinião em relação à política, mas sim um
assinalar deste dia.
Hoje é sem dúvida, um dia em que
relembramos os feitos portugueses, desde a batalha de Ourique até ao Portugal
democrático de hoje. Quase 900 anos de história formam este povo lusitano, esta
ocidental praia de barões assinalados. Passamos por tanto, passamos cabos das
tormentas, crises, desavenças, guerras e conflitos. Mas nunca desistimos, nunca
nos curvamos mesmo sobre o domínio dos vizinhos, fomos sempre uns resistentes!
Portugal é hoje um país de história,
um país de cultura e tradições. Penso que todos sentem orgulho em dizer: eu sou
português. Apesar de tudo o que passamos hoje temos sempre de nos lembrar que
demos sempre a volta por cima, não será desta que cairemos, juntos conseguimos
mais e melhor. O povo português e a alma lusitana conseguem mover montanhas.
Neste dia não poderia deixar de partilhar um poema de outro grande poeta português,
Fernando Pessoa, inscrita na sua obra “A mensagem”. Orgulhemo-nos hoje e sempre
de ser portugueses, orgulhemos-mos da nossa força, mesmo que que parece que não
há mais alguma. Deixo o poema e que viva Portugal!
O INFANTE
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
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