sexta-feira, 12 de junho de 2015

CEE sinónimo de desenvolvimento

30 Anos passaram, Portugal tornou-se país da Comunidade Económica Europeia (CEE) a 12 de junho de 1985 tendo sido assinado o tratado de adesão no Mosteiro dos Jerónimos. O país mostrava um enorme atraso em relação aos restantes países da Europa, dado o facto de Portugal constituir democracia só há 10 anos, ter passado períodos de convulsão nomeadamente no PREC, mas era preciso avançar, era preciso modernizar.
Foi então assim que Portugal recebeu fundos estruturais que levaram o país a outro patamar. Conseguimos equiparamo-nos aos outros países, conseguimos ter um saldo positivo nesse período e acima de tudo diminuímos realmente as desigualdades até aí vividas. O país transformou-se, tornou-se país europeu aberto ao mundo, tornou-se cosmopolita levando assim a uma troca de experiências e de conhecimentos humanos, científicos e cultural nunca antes visto até à data. Isto tudo devemos aqueles que tiveram do lado certo para que esta adesão fosse em frente mesmo contra algumas vozes. O Dr Mário Soares e o seu executivo tiveram um mérito que deve ser reconhecido por todos, pois fizeram com esta adesão, de Portugal um país melhor.
Este cantinho do mundo tornava-se assim um país a procura de oportunidades, de sucesso, é certo que nem tudo foi cor-de-rosa, mas os ganhos foram bastante superiores. Alguns levantam-se hoje contra aquilo que dizem ser a perda de soberania, mas na verdade os países da hoje União Europeia não perdem soberania, cada um é livre de decidir e legislar o que quiser. Esses possivelmente não querem isso sim, admitir que a adesão à CEE foi algo de positivo, contrario daquilo que apregoavam na rua.
Hoje passados 30 anos, já com a União Europeia, Portugal é um país evoluído é um país multi-cultural e facetado capaz de enfrentar melhor os problemas contando com a ajuda de mais 27 países. Por fim, não era nascido na altura, mas o que tenho a dizer é obrigado, obrigado aquele que acreditaram sempre que adesão de Portugal seria positiva, que foi, obrigado ao Dr Mário Soares, ao seu executivo, aos parlamentares que estavam de acordo e aos partidos que apoiaram, porque Portugal construiu-se, Portugal evoluiu!


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