A Europa já não é a mesma desde há muito tempo, sendo que
nestes últimos anos passou por novas dificuldades, ameaças à sua segurança.
A União atravessa uma grave crise económica, felizmente já
muito combatida e quase superada, mas viu entrar no seu território dois graves
problemas a resolver, o terrorismo e a crise dos refugiados. Assistimos já a
dois ataques terroristas num espaço curto de tempo, sendo que um ao coração da
Europa, Paris, e outro ao coração da União Europeia, Bruxelas. A questão do
terrorismo é demasiado grave para ser levada com leviandade, é preciso tomar
medidas. A opinião que emito pode ser polémica e tenho consciência dela, mas a
meu ver, pelo que tenho pensado sobre assunto, julgo que ajudaria a resolver o
problema.
Primeiro, nós não podemos permitir que qualquer pessoa entre
na União sem mais nem menos, tem de dar garantias de que é alguém seguro. Isto
aplica-se também aos refugiados. Os refugiados devem ser acolhidos no seio da
Europa, sim, mas é preciso haver um maior controlo por parte das instituições
de informação para que haja precisamente mais informação sobre aqueles que
acolhemos. Mas o pior é que o problema já está instalado cá dentro, basta olhar
par os terroristas de Paris e Bruxelas, eram indivíduos que residiam legalmente
naquelas cidades como europeus.
A meu ver, em tempo
de guerra não se limpam armas, por isso a primeira coisa a fazer seria fechar
as fronteiras externas da União Europeia, para garantir que ninguém que não
tenhamos certeza quanto às suas intenções possa entrar nos nossos países. Posteriormente,
era preciso que cada Estado-membro fizesse uma espécie de “varrimento” para que
aquelas pessoas residentes nesse território, que possam ter ligações a
atividades terroristas ou haja suspeita de tal, fossem deportadas. E assim, ficaríamos
com a Europa livre, num ponto zero digamos assim.
Mas, não podemos esquecer que depois teremos os refugiados à
espera nas fronteiras. Então, depois dessa rusga pelos países, seriam então
avaliados 1 a 1 cada refugiado, e aqueles que apresentassem atividades
suspeitas, ficariam à porta. Assim, teríamos uma União segura internamente, bem
como mais segura no que toca ao controlo de migrações para o seio da União.
O problema não são os refugiados obviamente, o problema já
está na Europa, é interno, são cidadãos europeus que praticam terrorismo. Por
isso é preciso avaliar todos os cidadãos europeus e só depois aqueles que não
são, para garantir que se algo acontecer, temos a certeza de que foi alguém de
novo que entrou, e mais, saberemos com mais facilidade de quem se trata.
Devemos obviamente manter as nossas portas abertas aqueles
que precisam, mas devemos também evidentemente, manter a nossa própria
segurança, para que não tenhamos mais problemas do género que tem ocorrido. A
União é unida e forte, mas também tem de ser segura.
João Borralho
Criador do Lápis da verdade
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